Entrei no blogue da Marta e li este post e realmente entendi que, também na minha vida, não só na dela, os números estão presentes! E são os números que me fazem estar onde estou. Agora com mais tempo livre tenho pensado muito e tenho lido coisas e mais coisas, umas que me deixam triste e outras que me deixam feliz. Tenho acompanhado a vida universitária de alguns e a maneira como conseguem manter as coisas bem ou deixar que tudo vá por água abaixo. Começo a sentir-me angustiada. Tenho medo de ir para a universidade e acontecer como acontece a muitos, perdem alguns do seus grandes amigos. Muita gente me diz "os verdadeiros ficam sempre" e eu não duvido disso, mas quero que pelo menos, aqueles estejam lá para vivermos os melhores e os piores momentos desta nova etapa da minha vida, porque sem eles, já não faz sentido nenhum! Quando entrei para o décimo ano (nada a ver como entrar para a universidade) começou uma nova etapa da minha vida, em que entraram muitos bons amigos e sairam os maiores, os melhores, provavelmente. É como passar por ti (muita gente sabe a quem me refiro) e olhar-te nos olhos e pensar: "como é que a mudança de escola afectou tanto a nossa amizade?", mas nada surge, só um "olá" e pouco mais do que isso, vindo do outro lado! A importância que tínhamos na vida um do outro e mesmo assim caiu tudo. Ainda hoje penso como se a culpa fosse minha, sendo ou não. Tenho muitas saudades tuas, como sabes. Só quero é que isto não aconteça quando mudar de escola outra vez, e que os maiores não passem a ser conhecidos de "olá". Tenho muito medo que isso aconteça. 
Para finalizar quero dizer que tenho saudades de muita gente de quem referi o nome mas cheguei ao fim e apaguei-os. Essas pessoas sabem perfeitamente o que sinto por elas e que não é a distância ou falta de tempo que vão mudar isso.