Há quem chame melhor amiga, eu chamo irmã!

Tenho saudades. Muitas. Ainda cá estou há duas semanas e parece que já passaram cinco meses. Não digo que nao hajam coisas boas, porque há, mas as más salientam sempre, sempre que o nosso espirito está em baixo. Mas como ia dizendo... tenho saudades. Muitas, já disse? Mas de ti, eu morro de saudades. Dos meus pais e amigos também, mas de ti, não sei. Precisas de mim, tanto quanto eu preciso de ti. E custa-me estar longe. Não muito longe. Mas longe o suficiente para não te poder dar aquele conforto. És das poucas pessoas que se importa, todos os dias, a toda a hora, com o meu bem-estar e com a preocupação de partilhar comigo o andamento da vida. E eu a ti. Parece que tenho de parar tudo para te contar que cortei um dedo numa máquina de fiambre desligada. Não é à toa que me gabo de seres a minha Paulinha. Faço sempre questão que me acompanhes para tudo, em tudo. Mesmo com aqueles amuos e desentendimentos malucos que nenhuma das duas entende. Eu não entendo porque reajo às coisas desta maneira, mas como diz a minha mãe: "não é defeito, é feitio". Gosto mesmo de ti, mesmo! Fico de coração nas mãos quando não estás bem e eu não posso fazer nada e por isso mesmo é que fiquei tão contente por te ver ontem. Precisava de te ver. De ver se estava ou não tudo bem. De te apresentar as pessoas novas que tenho conhecido. De tirarmos fotos a toda a hora. Fizeste o esforço, mesmo doente, de vir me ver. E o Filipe subiu muito na minha consideração em se lembrar de vires com ele, pois só assim vens cá com mais frequência. Estamos quase no fim do mês de Julho, finalmente. Falta pouco mais de um mês. Já disse que não volto mais cá. Já chega! Tenho pena de não poder estar presente naquele dia tão especial para ti. Em mais uma daquelas noites loucas em que chegamos a casa de coração cheio. Mas estarei presente telepaticamente. Vá, não chores mais. Eu gosto muito de ti, a sério e de te ter na minha vida! És a melhor! E contigo? Para tudo, por tudo e com tudo! Love you ursa maior!